terça-feira, 18 de agosto de 2009


















A história de um povo é contada das mais diversas formas, mas aqui na Romênia ela é vista por onde se passa. E principalmente, preservada pelos seus habitantes. Motivo de orgulho para alguns e de tristeza para outros mais conservadores. Passando por alguns lugares pudemos observar tudo isso. Quando visitamos o Museu de Traiani na cidade que leva esse nome, a uma hora da cidade que estamos, vimos a preservação de um lugar que foi palco das lutas entre Romanos e Romenos, entre os anos 101 e 102 d.c. contra os Daci que aqui viviam. O imperador Traiani à época resolvera invadir e dominá-los, dando origem assim aos Romenos. Construído por um Italiano chamado Apolodor Di Damasc, com 40 metros de altura e 40 de largura, levou o nome de Troféu de Traiani após a conquista dos Romanos.Grandioso e oponente nem parece que tem milhares de anos, e que lá fora palco de um batalha sangrenta entre Romenos e Romanos.
Nossa caminhada não parou por aí, tivemos a oportunidade de conhecer o lugar onde o Apostolo André vivera. Escolhido para evangelizar a região do Mar Negro e Danúbio após a morte de Jesus Cristo. Como seguidor de Santo João, fundador da igreja ortodoxia na Romênia, levou o nome de Jesus. Porém, o Imperador Romano vendo que todos passaram a segui-lo, principalmente sua família, mandou crucificá-lo numa cruz em forma de X, pois eram pagãos. A gruta em que vivera, que fazia suas missas e que morava em quanto fugia do Romanos foi descoberta somente em 1938, e vários documentos foram encontrados, dando a certeza de que ele passara por ali. Hoje, o lugar é um mosteiro, tem uma igreja e a caverna em que ele viveu é conservada, um lugar místico.

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